Eu jurei que o próximo post não seria um texto. Mas estava vendo umas fotos e me veio toda uma lembraça sobre cabelos, sobre os meus, que foram grandes por um tempo e o contexto deles.
Já me disseram que meu cabelo é ruim, mas cabelo ruim é de quem tem calvície, já que os fios não param no couro cabeludo. E meu cabelo não fez nada pra ninguém pra ser chamado se ruim.
Outras pessoas, mais pretas que eu, dizem que meu cabelo é bom, deve ser porque ouviram de alguém que o cabelo delas é ruim.
Podia ficar horas falando sobre cabelos e o que eles representam em cada lugar, mas a curiosidade minha no momento é de mulheres negras, extremamente radicais, que enaltecem o orgulho de ser negra e o etecetera de discursos de Fidel, e tem os cabelos alisados.
Não é meio contraditório uma mulher negra com um discurso pautado em panafricaniso ter os cabelos artificialmente parecidos com o de uma mulher branca?
Ou o orgulho negro vai só até a testa e eu não sabia?
Vão dizer, você é radical, eu sei.
Eu entendo o contexto histórico em que o cabelo-de-preto se encaixa, mas se essas mulheres em questão têm uma bagagem, de militância inclusive, soa incoerente que usem penteados de uma cultura étnica diferente.
Eu era, hoje não mais, radical.
Façam o que bem entenderem com os cabelos, mas tratando o assunto com tanta firmeza no discurso, como elas fazem, repito, soa-me INCOERENTE e como um calcanhar de Aquiles, para quem quiser quebrar qualquer discurso delas, sem direito à réplica.
Então acho bom, respeitarmos, principalmente, as diferenças, já que nossos olhos nos mostram que não somos iguais e que temos que viver, conviver e ,para os radicais, suportar. Rever os discursos, ou parar de discursar o que não faz para que os penteados se tornem, tanto para mim, como para outros homens, motivo de bronca, caso a gente não perceba que ela foi ao cabeleireiro.
Já me disseram que meu cabelo é ruim, mas cabelo ruim é de quem tem calvície, já que os fios não param no couro cabeludo. E meu cabelo não fez nada pra ninguém pra ser chamado se ruim.
Outras pessoas, mais pretas que eu, dizem que meu cabelo é bom, deve ser porque ouviram de alguém que o cabelo delas é ruim.
Podia ficar horas falando sobre cabelos e o que eles representam em cada lugar, mas a curiosidade minha no momento é de mulheres negras, extremamente radicais, que enaltecem o orgulho de ser negra e o etecetera de discursos de Fidel, e tem os cabelos alisados.
Quase esqueci da trilha sonora, foi mal rapa.
Não é meio contraditório uma mulher negra com um discurso pautado em panafricaniso ter os cabelos artificialmente parecidos com o de uma mulher branca?
Ou o orgulho negro vai só até a testa e eu não sabia?
Vão dizer, você é radical, eu sei.
Eu entendo o contexto histórico em que o cabelo-de-preto se encaixa, mas se essas mulheres em questão têm uma bagagem, de militância inclusive, soa incoerente que usem penteados de uma cultura étnica diferente.
Eu era, hoje não mais, radical.
Façam o que bem entenderem com os cabelos, mas tratando o assunto com tanta firmeza no discurso, como elas fazem, repito, soa-me INCOERENTE e como um calcanhar de Aquiles, para quem quiser quebrar qualquer discurso delas, sem direito à réplica.
Então acho bom, respeitarmos, principalmente, as diferenças, já que nossos olhos nos mostram que não somos iguais e que temos que viver, conviver e ,para os radicais, suportar. Rever os discursos, ou parar de discursar o que não faz para que os penteados se tornem, tanto para mim, como para outros homens, motivo de bronca, caso a gente não perceba que ela foi ao cabeleireiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário