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sábado, 4 de junho de 2011

Crianças têm direito à criancice(?)

Há muito que não tenho contato com crianças, principalmente as minhas, meus sobrinhos.
Muita aposta em números errados por esses cassinos e templos que se mostram prostíbulos me fizeram afastar daqueles pimpolhos. Julia, Luca, João Victor, Maria Sophia, meu xodó de nome Marcus Vinícius, Letícia e a benção de risada contagiante, batizada Raphaela.

Três deles estão prestes a conhecer as felicidades, dissabores e tudo o que a puberdade traz de tabela. Os outros, mais novos são crianças ainda, no mundo de hoje, coisa rara de se ver, observando os mini-boleiros e as meninas que mal tem seios e exibem decotes tirando fotos no espelho e vivendo intensamente a vida do defasado Orkut.
Vendo como essa minha patota se comporta, lembrando do Luca se divertindo a valer com os fantoches do Cocóricó quando bebê, o João Victor tentando roubar uma colheradinha de farofa pronta da irmã gêmea, Marcus e seus animes, penso que talvez não seja pedir demais à Deus, independente de crenças, aos pais e até mesmo a essas crianças que vivam como crianças? É realmente necessário passar por experiências sem a maturidade apropriada para tal?
Vi no perfil de um amigo meu uma frase que não sei de quem é, que diz: "é louco sim, esse tempo que até finge", fiquei pensando que o tempo está passando e quem finge são as pessoas. Fingem sim, fingem que seus filhos e filhas estão bem e não estão entrando em coma alcoólico em praça pública aos 12 anos de idade.

Sei que meus irmãos fizeram um planejamento familiar, o que falta em muitos casais e mais ainda no caso de muitas mães solteiras.
Gosto de uma citação, deve ser da orientadora religiosa dela, que diz que há regras que existem porque fazem bem, simplesmente.
Não apenas regras morais, mas as  regras do nosso corpo, respeitando as fases de crescimento como elas devem ser, e isso não está acontecendo com as crianças de hoje.
De coração digo isso agora, pois tive meu direito a minha criancice, que passou longe de ser perfeita, mas houveram momentos gloriosos. Me emocionei com brinquedos simples em Natais, brinquei daquelas brincadeiras de bater palma com a minha irmã, ria demais com os amiguinhos e toda aquela coisa que parece comum, mas é delicioso lembrar!
Não posso querer que as crianças de hoje brinquem com brinquedos de madeira, coisa que nem eu fiz, hoje há tecnologia e ela pode ser benéfica para os infantes, mas não posso me furtar a insatisfação de ver crianças deixando de ser crianças e caindo casa vez mais cedo em ciladas numa cadeia problemáticas de crianças sem pais presentes e mães que , no máximo, tratam as filhas como bonecas, ou primas.

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